Ângela Ferreira, nasceu em 1958 em Maputo, Moçambique. Concluiu os seus estudos em Artes Plásticas na África do Sul, obtendo o grau de mestre na Michaelis School of Fine Art, University of Cape Town. Atualmente vive e trabalha em Lisboa, leciona na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, onde obteve o Doutoramento, em 2016.


O trabalho de Ângela Ferreira desenvolve-se em torno do impacto do colonialismo e pós-colonialismo na sociedade contemporânea. Estas investigações são guiadas por uma pesquisa profunda e pelo filtrar de ideias que conduzem a formas concisas e evocativas. Representou Portugal na 52a Bienal de Veneza em 2007, onde continuou as suas investigações sobre a forma como o modernismo europeu se adaptou, ou não, às realidades do continente africano.


Dos seus trabalhos recentes destacam-se: Remining (2017); Talk Tower for Diego Rivera (2017); Boca (2016); Wattle and Daub (2016); Hollows Tunnels, Cavities and more... (2016); A Tendency to Forget (2015); Wild Decolonization (2015); Messy Colonialism (2015); Revolutionary Traces (2014); SAAL Brigades (2014); Independance Cha Cha (2014); Entrer dans la mine (2013); Mount Mabu (2013); Stone Free (2012); Political Cameras (from Mozambique séries) (2012); Collapsing Structures/ Talking Buildings (2012); Cape Sonnets (2010/2012); For Mozambique (2008).