Marie-Hélène Estienne (1944, França) trabalha com Peter Brook desde 1976, no casting de Timão de Atenas, ingressando depois no Centre International de Créations Théâtrales (CICT), em 1977, para a criação de Ubu aux Bouffes.


Foi assistente de Peter Brook em La Tragédie de Carmen e Le Mahabharata. Colabora depois na encenação de A Tempestade, Impréssions de Pelléas, Woza Albert ! e La Tragédie d’Hamlet (2000). Trabalha na dramaturgia de Qui est là. É co-autora de L’Homme qui e de Je suis un Phénomène (1998).


Adapta para a língua francesa a peça Le Costume, a partir de Can Themba, e de Sizwe Banzi est mort, de Athol Fugard, John Kani e Winston Ntshona. Em 2003, faz uma adaptação para o teatro, em francês e inglês, de Grand Inquisiteur - The Grand Inquisitor, a partir de Os Irmãos Karamázov de Dostoiévski. É autora de Tierno Bokar, em 2005, e da adaptação inglesa de Eleven and Twelve, a partir de Amadou Hampaté Ba em 2009.


Com Peter Brook, co-encenou Fragments, cinco peças curtas de Beckett, bem como a adaptação livre de A Flauta Mágica de Mozart e Schikaneder. Estienne partilhou ainda a criação de The Suit (2012) e de The Valley of Astonishment (2014).


PRESENÇA DA ESCRITORA NO FESTIVAL


CONVERSA COM PETER BROOK E MARIE-HÉLÈNE ESTIENNE
24 de Novembro, 17h30
Teatro Nacional D. Maria II