Actual presidente do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Francisco São Bento teve um papel crucial na organização das várias greves de motoristas que aconteceram em Portugal em 2019.
São Bento assumiu o lugar de porta-voz dos motoristas de matérias perigosas após a renúncia de Pedro Pardal Henriques, ainda durante a segunda greve, que durou sete dias e que forçou o governo a declarar crise energética. Entre as suas reivindicações destacava-se o pagamento de um salário base de 900€, o pagamento e redução das horas extraordinárias e uma melhoria geral das condições laborais. O SNMMP teve um papel crucial nas negociações com o governo, continuando a greve mesmo depois do Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias se ter desvinculado.