Rudy Ricciotti (1952) é um dos mais consagrados nomes da arquitectura contemporânea e do mundo das artes, na sua forma mais técnica e mais funcional, o que lhe valeu já a atribuição da mais alta ordem de mérito francesa - Ordre National du Mérite. 


Rudy Ricciotti tem a sua própria editora, na qual publica livros de fotografia, poesia e ensaios, e onde editou também uma tradução francesa de John Ashbery.


Arquitecto e engenheiro, vencedor do Grande Prémio de Arquitectura de 2006 e da Medalha de Ouro da Academia de Arquitectura em 2013, Ricciotti nasceu  em Argel, Argélia, e mudou-se para França aos três anos de idade. Estudou Engenharia na Higher Technical School of Geneva, na Suíça, e, posteriormente, Arquitetura na École Nationale Supérieure d’Architecture de Marseille, em França, até 1980, ano em que se graduou.


Ricciotti combina, assim, os dois mundos que naturalmente se têm vindo a complementar ao longo dos anos – a construção física e a criação artística. Com um interesse especial pelo uso arquitectónico do betão, é terminantemente contra o minimalismo e defensor da descaracterização dos museus. Arquitecto do Vitrolles Stadium (1994), do Black Pavilion no National Choreographic Center, em Aix-en- Provence (2006), do Jean Cocteau Museum, em Menton (2011), desenhou ainda o Departamento de Artes Islâmicas do Museu do Louvre (2012), e o Museum of European and Mediterranean Civilizations, em Marselha (2013).


Fora de França tem trabalhos realizados na Alemanha – Philharmonie Nikolaisaal, Potsdam (2000) –, na Coreia do Sul – Peace Bridge, Seoul (2002) –, e na Bélgica – CIAC “La Boverie” (International Center of Art and Culture), Liège (2016). 


Publicou também livros como Le Beau, le Brut et les Truands, com Paul Chemetov, no qual ambos discorrem acerca do papel da modernidade ou do arcaísmo na arquitectura.