O sentido do poder e da palavra em crise situam o homem (Paulo Gracindo) que os manipula numa idêntica crise pessoal, humana. A farsa do discurso de intenção humanista é total e absoluta. Um ditador num momento de grave crise nacional, confrontado na cidade e no campo por revoltas e guerrilha, na busca de uma paz ilusória, faz um longo pronunciamento pela televisão. Mas a realidade impõe-se à sua ficção e o controle da situação escapa-lhe das mãos. Sobra-lhe uma patética confissão antes de ser tirado do ar.

  • Duração: 26
  • Ano de produção: 1968
  • País: Brasil

MELHOR FILME DE CURTA METRAGEM – FESTIVAL BRASÍLIA 1968
MARGARIDA DE PRATA – FESTIVAL BRASÍLIA 1968

Andrea Tonacci

Ficha Técnica