Filmes
Festivais e Prémios:
Festival de Cannes 1999 - Selecção Oficial em Competição
Ficha técnica:
Argumento: GIlles Taurand, Raúl Ruiz, adaptado do livro de Marcel Proust, Em Busca do Tempo Perdido
Produção: Paulo Branco
Director de Fotografia: Ricardo Aronovich
Produção: Paulo Branco
Director de Fotografia: Ricardo Aronovich
Os últimos dias de Marcel Proust no seu pequeno apartamento da Rua Hamelin. As fotografias que o acompanham no leito de morte estão sobre a mesa de cabeceira e reavivam-lhe a memória. Um milhão de histórias passadas regressam, alternando as alegrias perdidas da sua infância com os tempos difíceis da guerra e as suas mais recentes aventuras sociais e literárias. A sua vida, a sua obra e as personagens fundem-se com a ficção que, pouco a pouco, domina a realidade.
«Segundo a famosa frase que diz que podemos reler Proust até ao infinito porque nunca passamos dos mesmos extractos, Ruiz concebeu o seu filme como um rico folheado de imagens e de personagens, de objectos e de sons, que desaparecem para voltarem ainda melhores, sob novas formas, mas finalmente reconhecíveis. Cada plano contém uma multitude de signos e de sinais, em primeiro e segundo-plano, que permitem ligar de uns para os outros as diferentes personagens, tempos e lugares.» Frédéric Bonnaud, Les Inrockuptibles.
O filme será apresentado por John Malkovich, numa conversa intitulada Where are you now, John Malkovich?.
«Segundo a famosa frase que diz que podemos reler Proust até ao infinito porque nunca passamos dos mesmos extractos, Ruiz concebeu o seu filme como um rico folheado de imagens e de personagens, de objectos e de sons, que desaparecem para voltarem ainda melhores, sob novas formas, mas finalmente reconhecíveis. Cada plano contém uma multitude de signos e de sinais, em primeiro e segundo-plano, que permitem ligar de uns para os outros as diferentes personagens, tempos e lugares.» Frédéric Bonnaud, Les Inrockuptibles.
O filme será apresentado por John Malkovich, numa conversa intitulada Where are you now, John Malkovich?.
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Elenco:
Catherine Deneuve, Emmanuelle Béart, Vincent Perez, John Malkovich, Marcello Mazzarella, Pascal Greggory, Marie-France Pisier, Chiara Mastroianni, Arielle Dombasle, Elsa Zylberstein -
Título original:
Le Temps Retrouvé -
País:
França, Itália, Portugal -
Ano:
1999 - 162' FR, EN, Legendas: EN, PT
Festivais e Prémios:
Festival de Cannes 1999 - Selecção Oficial em Competição
Ficha técnica:
Argumento: GIlles Taurand, Raúl Ruiz, adaptado do livro de Marcel Proust, Em Busca do Tempo Perdido
Produção: Paulo Branco
Director de Fotografia: Ricardo Aronovich
Produção: Paulo Branco
Director de Fotografia: Ricardo Aronovich
Horários
Cinema Medeia Nimas
Conversa com John Malkovich seguida de exibição do filme
6€
6€
Realizador
Raúl Ruiz

Vindo dos movimentos do Novo Cinema chileno e latino-americano dos anos 1960, Raúl Ruiz dedicou toda a sua vida à criação e reflexão sobre a Sétima Arte, realizando um total de 120 filmes, numa primeira fase ainda no Chile, e depois em França, onde se exilou, após o golpe de Estado de 1973, que depôs Salvador Allende.
Desde a sua primeira longa-metragem, Três tristes tigres (1968), Leopardo de Ouro em Locarno, até às suas últimas, o multi-premiado Mistérios de Lisboa (2010) e o seu filme póstumo, La Noche de Enfrente / La Nuit d’en Face / Night Across the Street (2012) [Linhas de Wellington (2012) foi concebido por Ruiz, dirigido por Valeria Sarmiento], combinando filmes mais experimentais com cuidadas adaptações literárias, Raúl Ruiz desenvolveu um estilo único, diluindo as fronteiras entre o documentário e a ficção, fiel a um muito pessoal “realismo mágico”, cheio de humor e de lufadas surrealistas.
Desde a sua primeira longa-metragem, Três tristes tigres (1968), Leopardo de Ouro em Locarno, até às suas últimas, o multi-premiado Mistérios de Lisboa (2010) e o seu filme póstumo, La Noche de Enfrente / La Nuit d’en Face / Night Across the Street (2012) [Linhas de Wellington (2012) foi concebido por Ruiz, dirigido por Valeria Sarmiento], combinando filmes mais experimentais com cuidadas adaptações literárias, Raúl Ruiz desenvolveu um estilo único, diluindo as fronteiras entre o documentário e a ficção, fiel a um muito pessoal “realismo mágico”, cheio de humor e de lufadas surrealistas.