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HOMENAGEM A JEAN-LUC GODARD: O MAOÍSTA, a acção da palavra

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Quando os pais vão de férias, os filhos (entre os quais Anne Wiazemsky, Jean-Pierre Léaud e Juliet Berto) organizam uma célula maoista num apartamento esvaziado da sua substância burguesa e coberto pelas três cores primárias. O vermelho dominante corresponde ao Pequeno Livro Vermelho de Mao-Tsé Tung, que ocupa as prateleiras até ao tecto. 

Considerado um dos filmes "mais subvalorizados e incompreendidos" de Godard (Jonathan Rosenbaum), O MAOISTA é menos um filme militante do que um jogo de citações, uma interrogação cruzada e constante, semelhante às perguntas e respostas que os jovens disparam uns aos outros. 

"Através da dialética das cores e dos movimentos, sobretudo no plano de fundo, o filme torna-se na citação das citações, ou melhor, na citação jocosa das citações sérias: o realizador do filme, contrariamente às suas personagens, ignora - de forma individualista e revisionista - tudo aquilo que é sério, que é abordado ou que não o é de todo.
Perto do final deste filme falado, eis outra sequência grandiosa, uma das mais belas cenas de Godard, em que assistimos ao bater desenfreado a diversas portas, por diversas pessoas, com uma montagem veloz, um belo ritmo e uma interpretação intensa."
(PETER HANDKE)


Este sábado (5), a sessão de O MAOISTA irá ser apresentada por Manuel Villaverde Cabral.

O MAOISTA
CINEMA MEDEIA MONUMENTAL Sala 3
Sábado 5, às 19h15

Bilhetes disponíveis AQUI e no espaço das sessões.
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