O questionamento, o dramatismo e a intensidade emocional da culpa
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O questionamento, o dramatismo e a intensidade emocional da culpa têm estado presentes na cultura, pelo menos, desde a Antiguidade, e todas as épocas subsequentes a embutiram com o seu próprio sentido.


Este sentimento, já por si complicado, na sua transformação enquanto reflexão da modernidade mantém, ainda assim, as mesmas qualidades primordiais, existenciais que a tornaram uma das problemáticas mais importantes e sem solução fácil na História da civilização humana.


O cinema é, claro, muito mais jovem – na altura da sua invenção, a Humanidade era já atormentada pelo drama da culpa há muito, muito tempo. Mas a arte cinematográfica apanhou este “bichinho” muito rapidamente.


Sou Culpado?, naquela que é a quinta edição de ciclos temáticos do LEFFEST, foca-se nesta emoção indubitavelmente pertinente. Será que o sentimento de culpa nasce da traição dos nossos próprios desejos? Ou de uma divergência entre as expectativas sociais e a nossa vontade? Será que a impossibilidade de agir segundo o livre arbítrio nos absolve de culpa? E será possível encontrar alguma redenção individual, quando o contexto histórico requer responsabilidade coletiva?


FILMES
10 de Novembro, 16h, Cinema Medeia Nimas
Em Busca da Verdade (1961), de Ingmar Bergman


11 de Novembro, 13h, Cinema Medeia Nimas
Labirinto do Cinema (2019), de Nobuhiko Obayashi


15 de Novembro, 13h, Cinema Medeia Nimas
Finding Christa (1991), de Camille Billops e James Hatch
Mein Bruder, We’ll Meet Again (2005), de Thomas Heise


16 de Novembro, 12h, Cinema Medeia Nimas
Wundkanal (1984), by Thomas Harlan


16 de Novembro, 14h30, Cinema Medeia Nimas
Notre Nazi (1984), de Robert Kramer


16 de Novembro, 17h, Cinema Medeia Nimas
Uptight (1984), de Jules Dassin


17 de Novembro, 14h30, Cinema Medeia Nimas
Funeral Parade of Roses (1969), de Toshio Matsumoto
Wanda (1970), de Barbara Loden